Quando Jesus fala de amor no Novo Testamento usa a palavra ágape, sendo um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha. Quando ouvimos falar da expressão maior do seu amor, a cruz, não o vejo falar do amor eros, storgé ou philos. Cristo descreve um amor desinteressado, incondicional e de escolha deliberada, independente de classe social, credo e cor. Uma vez predestinados somos convocados a vivermos conforme Cristo andou, num amor sem medida a ser denunciado pela Igreja de Cristo através de suas obras. Se de fato temos vivido nesse amor, somos convocados a enxugar o choro dos órfãos e da viúva, a saciar o faminto, a dar água ao sedento, a aquecer o necessitado. Somos convocados a matar nossos prazeres e vaidades, a renunciarmos o Mamon presente em nossas vidas. Exercer amor ao próximo não significa simplesmente ter afeição por ele, significa oferecer a ele a mesma medida de amor que gostaríamos que nos fosse oferecida.
“A maior carência de nosso tempo é de uma que se torne o que ela raramente tem sido; o corpo de Cristo com a face voltada para o mundo, amando aos outros independente de religião ou cultura, derramando-se numa vida de serviços, oferecendo esperança a um mundo aterrorizado e apresentando-se como alternativa genuína ao presente estado das coisas”. _ Brennan Manning
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