sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

MEUS HERÓIS NÃO MORRERAM DE OVERDOSE


"para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração pervertida e corrupta, entre a qual resplandeceis como luzeiros no mundo; preservando a palavra da vida, para que no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão nem me esforcei inultimente". Filipenses 2:15-16
Milhares de pessoas acompanharam ontem (23/02/2012) em cadeia nacional a história do Pr. Yousef Nadarkhani, homem de origem mulçumana condenado pelo tribunal da província de Gilan-Irã por não ter negado sua fé em Jesus Cristo (veja a história completa em http://www.portasabertas.org.br/noticias/2012/02/1416234/), apesar disso julguei necessário registrar isso neste post, não pela repercussão do caso, mas pelo exemplo de fé desse homem.
Yousef quando indagado pelas autoridades do Irã, quanto à ideia de negar sua fé para ter sua sentença revogada teve uma resposta simples e clara: “eu não posso fazer isso”.
Talvez o mundo não entenda por que este homem teve essa atitude, talvez muitos cristãos estejam se questionando o porquê, até mesmo você que está lendo esse post. Realmente pela linguagem mundana é bem difícil entender a atitude deste homem, mas ela é perfeitamente entendida pela linguagem da fé. Ao contrário do que dizia Cazuza os meus heróis não morreram de overdose. Meus heróis são homens que inspiram a minha fé.
Meus heróis não retrocedem diante dos obstáculos. São homens anônimos, abnegados e perseguidos. Homens que honram seus discursos e sua fé, que clamam e derramam seu coração diante do Senhor (Lm 2:19).
Verdadeiros mártires e tolos por Cristo, pois não aspiram aos prazeres deste mundo.
Homens que não ostentam os holofotes nem os púlpitos. Loucos cristãos, insanos, dispostos a renunciar a tudo, exceto a cruz. Aliás, para eles nada é mais cativante do que a cruz, “nada é mais belo e desejável”, nada é mais importante do que viver um evangelho autêntico e verdadeiro.
Meus heróis creem contra a esperança e morrem diariamente pela fé (Hb 11:13). Homens dos quais me orgulho regozijando-me de anunciar os seus feitos.
Homens que me encorajam e me impulsionam a seguir no mesmo caráter e na mesma fé a carreira que me foi proposta, olhando para o Deus da minha vida, Autor e Consumador da minha fé (Hb 2:12), Cristo Jesus.

Ao Rei dos reis, seja a honra, a glória, o domínio,o louvor e a majestade pelo século dos séculos. Amém.


Patrícia Bruzaca

sábado, 18 de fevereiro de 2012

DISCURSO DE FÉ


"Sou parte da fraternidade dos que não se envergonham. Tenho o poder do Espírito Santo. A sorte lançada. Ultrapassei a linha. A decisão foi tomada – sou discípulo dele. Não olharei para trás, não darei trégua, não diminuirei o ritmo, não retrocederei e não ficarei parado. Meu passado está redimido, meu presente faz sentido, meu futuro está assegurado. Não agüento mais a vida medíocre, andar pela visão, joelhos macios, sonhos sem cor, visões amansadas, conversa mundana, doação barata e alvos minimizados. Não mais preciso de proeminência, prosperidade, posição, promoções, aplausos ou popularidade. Não tenho de estar certo, ser o primeiro, o maioral, reconhecido, louvado, querido ou premiado. Vivo agora pela fé, reclino-me em sua presença, ando por paciência, sou elevado pela oração e obro com poder.
Meu rosto está decidido, minha marcha é acelerada, meu alvo é o céu, meu caminho é estreito, minha estrada acidentada, meus companheiros poucos, meu Guia confiável, minha missão clara. Não posso ser comprado, dissuadido, desviado, seduzido, mudado de rumo, iludido ou atrasado. Não recusarei diante do sacrifício, não hesitarei na presença do inimigo, não entregarei aos valores da popularidade e não perambularei no labirinto da mediocridade.
Não desistirei não calarei e não darei trégua até que tenha a última medida, permanecido, acumulado, orado, pagado à vista e pela causa de Cristo. Sou discípulo de Jesus. Devo ir em frente até que ele venha, doar-me até esgotar-me as forças, pregar tudo que sei, e trabalhar até que Ele me detenha. E, quando ele vier por si mesmo, não terá problema em me reconhecer [...] minha bandeira estará clara".

Carta de um jovem pastor do Zimbábue - África